Começam, no próximo dia 1º, as obras referentes aos Módulos Operacionais Provisórios (MOPs), no Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes. Ainda não foi formalizada, por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a passagem da administração do Estado para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O acordo para que isso ocorra foi fechado semana passada, em Brasília, em reunião com a autoridades locais e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. Ele assinou ordem de serviço no valor de R$ 4 milhões para início da obra.
O superintendente do aeroporto, Roberto Germano, afirma que serão seis meses para que os novos espaços destinados ao embarque e desembarque de passageiros estejam prontos. De início, foi construída uma casa de força na área próxima ao local onde serão construídos os MOPs, para dar suporte à rede elétrica do local. Essas serão as primeiras providências a serem tomadas após a assinatura do repasse definitivo da administração do Estado para a Infraero. Antes, a administração ocorria, desde 2001, em forma de convênio entre o Governo do Ceará e o órgão federal, o que vinha causando lentidão nas obras de ampliação e melhorias no espaço.
A meta este ano é que se ultrapasse o número de 300 mil embarques e desembarques, com o crescimento que o equipamento vem obtendo nos últimos anos. Com a construção dos MOPs, o aeroporto terá sua capacidade ampliada para 500 mil usuários dos serviços por ano. Atualmente essa capacidade é de 50 mil. Segundo o superintendente, com as pequenas reformas internas realizadas no intuito de melhorar o espaço para os passageiros, essa expectativa de público pode ser ampliada para até 600 mil passageiros por ano.
Somente este ano, houve a duplicação no número de voos de Juazeiro para as principais praças do País. São oito voos diários com 16 operações de embarque e desembarque. No mês de maio, eram apenas quatro. O último deles iniciou no dia 22, pela empresa Passaredo. Em julho passado, o aeroporto regional teve uma movimentação recorde de quase 35 mil passageiros.
Maior demanda
A mobilização para que a Infraero assumisse definitivamente o aeroporto já vem ocorrendo há vários anos. O crescimento da região, com a vinda de novas indústrias e principalmente das universidades, aumentou consideravelmente a demanda do aeroporto. A intervenção do Ministério Público Federal (MPF) solicitando, por meio de ação, a urgência das melhorias e a determinação da Justiça Federal à Infraero, além da mobilização da sociedade, fizeram parte das mobilizações que culminaram com o fim da questão burocrática. O Estado havia doado a área territorial do aeroporto ao Governo Federal.
O aeroporto atende toda a região do Cariri e cidades de alguns Estados próximos, como Pernambuco e Paraíba. Por conta da lentidão na transferência do aeroporto, as obras de ampliação e restauração ficaram paradas durante os últimos anos. Além da construção dos boxes para embarque e desembarque, deverá ser feita reforma da pista.
Todos os voos estão com a capacidade ampliada de passageiros, já que houve a tão esperada homologação da pista de pouso, este ano, possibilitando o início de operações de aeronaves de maior porte. Esse reconhecimento diz respeito ao aumento da pista de pouso, por meio do convênio entre Estado e Infraero, que apenas administrava o equipamento. Agora, a expectativa é na compactação da pista, que poderá aumentar a capacidade para aviões com até 180 passageiros.
O superintendente do aeroporto, Roberto Germano, afirma que serão seis meses para que os novos espaços destinados ao embarque e desembarque de passageiros estejam prontos. De início, foi construída uma casa de força na área próxima ao local onde serão construídos os MOPs, para dar suporte à rede elétrica do local. Essas serão as primeiras providências a serem tomadas após a assinatura do repasse definitivo da administração do Estado para a Infraero. Antes, a administração ocorria, desde 2001, em forma de convênio entre o Governo do Ceará e o órgão federal, o que vinha causando lentidão nas obras de ampliação e melhorias no espaço.
A meta este ano é que se ultrapasse o número de 300 mil embarques e desembarques, com o crescimento que o equipamento vem obtendo nos últimos anos. Com a construção dos MOPs, o aeroporto terá sua capacidade ampliada para 500 mil usuários dos serviços por ano. Atualmente essa capacidade é de 50 mil. Segundo o superintendente, com as pequenas reformas internas realizadas no intuito de melhorar o espaço para os passageiros, essa expectativa de público pode ser ampliada para até 600 mil passageiros por ano.
Somente este ano, houve a duplicação no número de voos de Juazeiro para as principais praças do País. São oito voos diários com 16 operações de embarque e desembarque. No mês de maio, eram apenas quatro. O último deles iniciou no dia 22, pela empresa Passaredo. Em julho passado, o aeroporto regional teve uma movimentação recorde de quase 35 mil passageiros.
Maior demanda
A mobilização para que a Infraero assumisse definitivamente o aeroporto já vem ocorrendo há vários anos. O crescimento da região, com a vinda de novas indústrias e principalmente das universidades, aumentou consideravelmente a demanda do aeroporto. A intervenção do Ministério Público Federal (MPF) solicitando, por meio de ação, a urgência das melhorias e a determinação da Justiça Federal à Infraero, além da mobilização da sociedade, fizeram parte das mobilizações que culminaram com o fim da questão burocrática. O Estado havia doado a área territorial do aeroporto ao Governo Federal.
O aeroporto atende toda a região do Cariri e cidades de alguns Estados próximos, como Pernambuco e Paraíba. Por conta da lentidão na transferência do aeroporto, as obras de ampliação e restauração ficaram paradas durante os últimos anos. Além da construção dos boxes para embarque e desembarque, deverá ser feita reforma da pista.
Todos os voos estão com a capacidade ampliada de passageiros, já que houve a tão esperada homologação da pista de pouso, este ano, possibilitando o início de operações de aeronaves de maior porte. Esse reconhecimento diz respeito ao aumento da pista de pouso, por meio do convênio entre Estado e Infraero, que apenas administrava o equipamento. Agora, a expectativa é na compactação da pista, que poderá aumentar a capacidade para aviões com até 180 passageiros.
Aviação regional apresenta crescimento de 123,9%
Juazeiro do Norte. A aviação tem crescido no interior do País. A análise feita pelo Ministério do Turismo (Mtur) tem identificado os locais prioritários para investimentos em infraestrutura do setor. Em Juazeiro do Norte, não seria diferente, com as frequentes inserções de novas empresas aéreas e o aumento da demanda de passageiros. A aviação regional tem apresentado os mais altos índices de crescimento do setor aeroviário, com resultados significativos nas operações das companhias, que chegaram a 123,9% de crescimento no primeiro semestre de 2011, em relação ao mesmo período de 2010.
A pesquisa demonstra um registro recorde de embarques e desembarques domésticos em julho. O único aeroporto do Sul do Estado, este ano, teve recorde de passageiros no mês de julho. Já se somam, desde o último dia 22 deste mês, 16 embarques e desembarques diários. Até o mês de maio era a metade desse número. Mas as reclamações em relação a estrutura do equipamento ainda são frequentes.
O investimento inicial para construção dos Módulos Operacionais Provisórios (MOPs), não será suficiente para resolver todas as dificuldades. Uma delas está relacionada ao estacionamento, para 60 carros apenas. A cada voo que chega, as vagas se tornam insuficientes.
O objetivo dos novos investimentos nos aeroportos regionais é estimular o desenvolvimento das rotas de baixa e média densidade de tráfego e o aumento do número de cidades e Municípios atendidos pela aviação regional. Com isso, a cidade juazeirense poderá ganhar em termos de apoio, principalmente, voltado para o turismo religioso, centralizado em maior número na cidade de Juazeiro do Norte.
Mesmo com os R$ 160 milhões investidos desde o ano de 2003, para obras de infraestrutura nos aeroportos regionais brasileiros pelo Ministério do Turismo, poucos foram os investimentos revertidos em melhorias para o aeroporto local. Esses repasses tiveram como objetivo a revitalização de pistas, construção de terminais de embarque e desembarque, aquisição de equipamentos e outras realizações fundamentais para a recuperação e modernização aeroportuária, para elevar o potencial turístico em cidades de pequeno e médio porte.
Financiamentos
Os novos investimentos por meio do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) já levaram à aprovação do Cofiex em US$ 1,9 bilhão de financiamentos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento e à Corporação Andina de Fomento, para o atendimento a 24 áreas turísticas prioritárias. Elas vão do Seridó, no Rio Grande do Norte, à Serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, passando pelo agreste paraibano, pelo Jalapão tocantinense e pela serra fluminense.
As companhias aéreas regionais são aquelas que operam com aeronaves com até 120 assentos, em aeroportos secundários, que podem ser classificados a partir do movimento de passageiros e de aeronaves, ou ainda por características próprias do Município.
Hoje, o Cariri conseguiu chegar a essa média de operação com números de passageiros. Esse número poderá chegar a 180 com a compactação da pista. É previsto em médio prazo a inserção de voos internacionais para a região.
A pesquisa demonstra um registro recorde de embarques e desembarques domésticos em julho. O único aeroporto do Sul do Estado, este ano, teve recorde de passageiros no mês de julho. Já se somam, desde o último dia 22 deste mês, 16 embarques e desembarques diários. Até o mês de maio era a metade desse número. Mas as reclamações em relação a estrutura do equipamento ainda são frequentes.
O investimento inicial para construção dos Módulos Operacionais Provisórios (MOPs), não será suficiente para resolver todas as dificuldades. Uma delas está relacionada ao estacionamento, para 60 carros apenas. A cada voo que chega, as vagas se tornam insuficientes.
O objetivo dos novos investimentos nos aeroportos regionais é estimular o desenvolvimento das rotas de baixa e média densidade de tráfego e o aumento do número de cidades e Municípios atendidos pela aviação regional. Com isso, a cidade juazeirense poderá ganhar em termos de apoio, principalmente, voltado para o turismo religioso, centralizado em maior número na cidade de Juazeiro do Norte.
Mesmo com os R$ 160 milhões investidos desde o ano de 2003, para obras de infraestrutura nos aeroportos regionais brasileiros pelo Ministério do Turismo, poucos foram os investimentos revertidos em melhorias para o aeroporto local. Esses repasses tiveram como objetivo a revitalização de pistas, construção de terminais de embarque e desembarque, aquisição de equipamentos e outras realizações fundamentais para a recuperação e modernização aeroportuária, para elevar o potencial turístico em cidades de pequeno e médio porte.
Financiamentos
Os novos investimentos por meio do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) já levaram à aprovação do Cofiex em US$ 1,9 bilhão de financiamentos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento e à Corporação Andina de Fomento, para o atendimento a 24 áreas turísticas prioritárias. Elas vão do Seridó, no Rio Grande do Norte, à Serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, passando pelo agreste paraibano, pelo Jalapão tocantinense e pela serra fluminense.
As companhias aéreas regionais são aquelas que operam com aeronaves com até 120 assentos, em aeroportos secundários, que podem ser classificados a partir do movimento de passageiros e de aeronaves, ou ainda por características próprias do Município.
Hoje, o Cariri conseguiu chegar a essa média de operação com números de passageiros. Esse número poderá chegar a 180 com a compactação da pista. É previsto em médio prazo a inserção de voos internacionais para a região.
Fonte: Diário do Nordeste.
Nota: Excelente e completa matéria sobre o aeroporto, que não é mais regional, e sim, nacional. Quem sabe internacional...