Cresci em meio a várias crises econômicas. Vi os fiscais do Sarney se decepcionarem com o fracasso do Plano Cruzado e o ex-presidente Collor lutar karatê no Japão enquanto o Brasil mergulhava na hiperinflação. Naquele tempo, 07 de setembro era dia de desfile militar, pois não compensava comemorar o dia de um país tão desorganizado e que parecia não ter jeito. Isto para alguns.
Mas aí veio a virada com o Plano Real, chamado de golpe eleitoral pelo PT, deu a tão sonhada estabilidade econômica e a oportunidade do então presidente Lula realizar o governo mais otimista repleto de realizações e boas novas. Tem-se agora novos horizontes, a população acredita em dias melhores.
É mais fácil demonstrar o patriotismo em tempos de copa do mundo, mas amar a pátria não é só torcer pela seleção masculina de futebol (isto digo que não vale “tão” mais a pena), é gostar de nossa língua, de nossa comida, de nossa cidade, de nossa família, enfim, de nós mesmos. Entre tantas nações, nós somos o Brasil.