Benditos são cantados no coreto da praça Pe. Cícero.
Ônibus e caminhões chegando a todo momento, igrejas lotadas, um "burburinho" de gente para lá e para cá nas ruas percorrendo o roteiro da fé, estamos em Juazeiro do Norte em época de romaria do dia de Finados, ou da Esperança, a segunda e maior no ciclo das três grandes romarias.
No coração da cidade, a praça Pe. Cícero, podemos presenciar um verdadeiro caldeirão cultural: grupos cantam benditos no coreto, artistas populares se apresentam em diversos pontos no local, gente de diversos lugares deste imenso sertão se encontra. É o epicentro da cultura popular, a torre de Babel nordestina. Mais uma vez a magia desta cidade se manifesta. É quase inexplicável este poder de convergência de Juazeiro. Só mesmo a influência de alguém especial capaz de mudar a história: o nosso Pe. Cícero Romão Batista. Pessoas assim não nascem toda hora, mas para nossa felicidade e orgulho, ele nasceu e veio para cá.
Artistas fazem o espetáculo popular.
Tem até show caribenho.
E para seguirmos o legado do padim precisamos melhorar a estrutura desta cidade. Chega de ranchos desconfortáveis e sujos, chega de esgotos a céu aberto, chega de falta d'água. Felizmente a população vai a cada momento se conscientizando mais e mais da necessidade da acolhida digna aos romeiros. Eles que representam a alma deste lugar, um Juazeiro com tanto comércio, indústrias e cursos universitários, mas que surgiu da mais simples e verdadeira cultura popular.
Texto amplamente divulgado no blog Juaonline, site Veja Juazeiro e programa Jornal da Tarde de João Hilário, agradeço a todos pela atenção.
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