Teleférico do Alemão no Rio de Janeiro.
O projeto do teleférico em Juazeiro do Norte é uma prova que o município consegue viabilizar obras mesmo sem a ajuda do governador (ele apoia apenas o de Barbalha). Então, por que não pensarmos também em projetos que envolvam indústrias, a Transnordestina e a Transposição do São Francisco? Estes projetos garantirão muito mais emprego e renda do que o teleférico. Mas não somos contra o teleférico, já estava na hora. Vejam matéria do Diário do Nordeste:
Um novo caminho que leva ao Padre Cícero. A instalação de um teleférico
neste município, das proximidades da Basílica de Nossa Senhora das Dores
seguindo até a Colina do Horto, uma das áreas mais altas da região,
poderá se tornar realidade. No próximo dia 27 será aberta chamada
pública para as empresas que se habilitarem a explorar a concessão
municipal. A construção será por meio da iniciativa privada em parceria
com o poder público local. O terreno para construir a base será na área
próxima ao Centro de Apoio ao Romeiro.
O anúncio da chamada pública aconteceu durante o lançamento da ordem se serviço para o Roteiro da Fé, último dia 30. O lançamento do edital está previsto para o dia 27 de fevereiro. O projeto irá proporcionar melhor infraestrutura para as áreas centrais de visitação romeira, atualmente na cidade. Uma das etapas será integrar o Horto à Basílica de Nossa Senhora das Dores. O processo estará aberto para as empresas apresentarem seus projetos, a serem avaliados pela administração. O prefeito local, Manoel Santana, entusiasmado com o projeto, já chegou a visitar o teleférico do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, e viu como inteiramente viável para a cidade. Mas há razões até para algumas pessoas mais apegadas à história contestarem a iniciativa, já que o caminho antigo, seguido pelo Padre Cícero, na estrada antiga do Horto, poderá deixar de ser opção para os romeiros que sobem até o local. Para o secretário de Turismo e Romaria da cidade, José Carlos dos Santos, essa pode até ser uma nova opção, mas a tradição não será esquecida pelo romeiro, que vêm ao Município fazer a sua peregrinação.
Peregrinação
Esse também foi um questionamento no momento da construção de uma segunda opção de acesso ao Horto, já na saída para Caririaçu, feita há algumas décadas. "Na verdade, não interferiu, e sim, acabou facilitando o grande fluxo de veículos que vem a cidade durante as romarias", justifica. De acordo com o secretário, historicamente o espaço da subida do Horto é a rua com o mesmo nome.
Assim, esse é o destino da peregrinação, onde também foram construídos momentos da Via Sacra. "No imaginário popular o caminho está presente como o roteiro da fé", diz. Ele acredita que o teleférico não vai substituir à visitação à estátua pela estrada antiga.
O teleférico entra num contexto de modernização, para o que vem sendo pensado hoje em termos de investimentos na infraestrutura turística da cidade, que recebe, por ano, mais de 2 milhões de romeiros, dentro de uma estimativa crescente, de acordo com o Secretaria de Turismo e Romaria. "O teleférico entra numa perspectiva do processo de modernização da cidade e como acesso diferenciado. Vai se tornar um atrativo a mais para os turistas", explica José Carlos.
Segundo o secretário, a prefeitura irá propor o direito da empresa vencedora do processo poder explorar o serviço. A base estará num dos pontos mais movimentados durante a romaria da cidade, no complexo da Basílica, onde hoje se encontram o Mercado dos Romeiros, o Centro Multiuso, em execução; o luzeiro, o estacionamento dos romeiros, e o local onde está prevista a construção da praça do Marco Zero, projeto que não foi concluído durante a realização da na festa dos cem anos da cidade, ocorrida no ano passado.
O anúncio da chamada pública aconteceu durante o lançamento da ordem se serviço para o Roteiro da Fé, último dia 30. O lançamento do edital está previsto para o dia 27 de fevereiro. O projeto irá proporcionar melhor infraestrutura para as áreas centrais de visitação romeira, atualmente na cidade. Uma das etapas será integrar o Horto à Basílica de Nossa Senhora das Dores. O processo estará aberto para as empresas apresentarem seus projetos, a serem avaliados pela administração. O prefeito local, Manoel Santana, entusiasmado com o projeto, já chegou a visitar o teleférico do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, e viu como inteiramente viável para a cidade. Mas há razões até para algumas pessoas mais apegadas à história contestarem a iniciativa, já que o caminho antigo, seguido pelo Padre Cícero, na estrada antiga do Horto, poderá deixar de ser opção para os romeiros que sobem até o local. Para o secretário de Turismo e Romaria da cidade, José Carlos dos Santos, essa pode até ser uma nova opção, mas a tradição não será esquecida pelo romeiro, que vêm ao Município fazer a sua peregrinação.
Peregrinação
Esse também foi um questionamento no momento da construção de uma segunda opção de acesso ao Horto, já na saída para Caririaçu, feita há algumas décadas. "Na verdade, não interferiu, e sim, acabou facilitando o grande fluxo de veículos que vem a cidade durante as romarias", justifica. De acordo com o secretário, historicamente o espaço da subida do Horto é a rua com o mesmo nome.
Assim, esse é o destino da peregrinação, onde também foram construídos momentos da Via Sacra. "No imaginário popular o caminho está presente como o roteiro da fé", diz. Ele acredita que o teleférico não vai substituir à visitação à estátua pela estrada antiga.
O teleférico entra num contexto de modernização, para o que vem sendo pensado hoje em termos de investimentos na infraestrutura turística da cidade, que recebe, por ano, mais de 2 milhões de romeiros, dentro de uma estimativa crescente, de acordo com o Secretaria de Turismo e Romaria. "O teleférico entra numa perspectiva do processo de modernização da cidade e como acesso diferenciado. Vai se tornar um atrativo a mais para os turistas", explica José Carlos.
Segundo o secretário, a prefeitura irá propor o direito da empresa vencedora do processo poder explorar o serviço. A base estará num dos pontos mais movimentados durante a romaria da cidade, no complexo da Basílica, onde hoje se encontram o Mercado dos Romeiros, o Centro Multiuso, em execução; o luzeiro, o estacionamento dos romeiros, e o local onde está prevista a construção da praça do Marco Zero, projeto que não foi concluído durante a realização da na festa dos cem anos da cidade, ocorrida no ano passado.