Eleições 2012 - desafios: Infraestrutura

 Infraestrutura: Precisamos de novas avenidas!

Falar de infraestrutura para Juazeiro do Norte tem significado, por todos os políticos e imprensa, sempre enumerar inúmeros projetos grandiosos. Já apareceram o Centro de Apoio aos Romeiros e Parque Ecológico de Salviano, a Terra da Mãe de Deus de Mauro Sampaio, a UVC de Carlos Cruz, o Anel Viário de Raimundão, e a Macrodrenagem e Complexo do Centenário de Santana. Cada um com seu projeto, muita propaganda e muito dinheiro empregado sem nenhuma conclusão.

O crescimento da cidade não espera e os problemas vão se juntado como uma bola de neve. Antigamente havia apenas 02 correntes políticas, a dos Bezerras e a turma de Mauro Sampaio. Nesse tempo não tínhamos faculdades, nem Lojas Americanas e nem Cariri Shopping, mas mesmo assim assistimos à construção da estátua do Pe. Cícero, do Memorial, da rodoviária, do Poliesportivo, dentre tantas obras feitas pelos prefeitos. Parecia que todos trabalhavam numa coesão em favor de Juazeiro e as verbas apareciam, apesar de não haver ainda a tão falada Lei de Responsabilidade Fiscal.

Contudo, a partir da segunda eleição de Salviano houve uma ruptura nas forças políticas. Cada um começou a defender o seu projeto. Juazeiro perdeu força política, apesar de possuir mais deputados federais. Cada eleição ficou parecendo mais com briga de comadres, numa se intrigavam e logo em seguida faziam alianças. E este tem sido o rumo até hoje.

Não aparece mais prefeito capaz de executar ações eficazes sem mendingar ajuda de governador e de presidente. O Centro de Apoio aos Romeiros e o Roteiro da Fé estão sendo executados pelo estado. A prefeitura atual não consegue nem iniciar a Praça do Marco Zero.

Mas vamos ao que interessa: sugestões para melhorar a infraestrutura. Vamos enumerar algumas:

1) Saneamento básico: Ele de novo! Imprescindível. Juazeiro não pode mais crescer como se fosse um chiqueiro ambulante.

2) Novas ruas e avenidas: O trânsito cada vez mais caótico exige ações enérgicas. Não podemos esperar só pelo Anel Viário, cuja construção todo governo coloca empecilho devido às desapropriações. São necessárias avenidas interligando setores da cidade. Um exemplo: poderia se construir uma ligação entre a Av. Aílton Gomes até o Centro Multiuso pela reforma da atual Rua da Glória.

3) Viadutos: Coisa de capital? Nada disso. O triângulo já precisa. Outro local seria o cruzamento da Av. Aílton Gomes com Carlos Cruz nos Franciscanos. Existiu um projeto da deputada Gorete, anunciado pela prefeitura mas não foi pra frente.

4) Terminais integrados de ônibus: Vários terminais em locais estratégicos, como o aeroporto, Centro Multiuso e Cidade Universitária. Juazeiro merece também melhores linhas de ônibus, inclusive uma linha circular.

5) Acesso decente para o aeroporto: Duplicação de toda Av. Virgílio Távora e reforma da Manoel Coelho, atualmente todas as duas fazem vergonha.

6) Acesso decente para a UFCA.

Essas sugestões não são novas, de vez em quando são discutidas, mas infelizmente não aparece ninguém capaz de executá-las. E a bola de neve vai crescendo!

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Eleições 2012 - desafios: Áreas de lazer

Nota: Site Miséria apresenta reportagem alertando sobre o número de veículos que circulam na cidade:

 A frota atual de veículos emplacados no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) em Juazeiro do Norte é de 73.088 veículos entre carros e motos segundo números fechados no mês de fevereiro. Com ruas estreitas e descontinuadas para garantir um fluxo normal, é o prenúncio do caos no trânsito local. A cidade jamais se preocupou com um plano diretor, ostenta um crescimento econômico e social acima da média e, agora, fica cada vez mais dependente do anel viário, bem como o alargamento de vias.

É claro que nem toda essa frota está circulando pelas ruas e uma parcela dos veículos até já pertence a pessoas em outras cidades. Entretanto, muitos juazeirenses possuem veículos emplacados em outros municípios. Além disso, existe uma frota flutuante estimada em cinco mil veículos por dia circulando nas ruas de Juazeiro, principalmente àqueles que fazem o transporte alternativo. Outros vem a negócios, encontros com familiares, tratamentos de saúde e visitas religiosas.

Matéria na íntegra: http://www.miseria.com.br/?page=noticia&cod_not=74356