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| Chapada do Araripe. |
Cidade Juá publicou um artigo há alguns meses atrás sobre a proposta de criação de um novo estado envolvendo a região do Cariri cearense e a do Araripe do sertão pernambucano. Na época vieram a Juazeiro e Crato vereadores de Araripina e Ouricuri em busca de apoio à proposta. Mas logo após começaram as campanhas para prefeito e mais uma vez esta história de estado do Cariri perdeu força. Aqui no blog foram mais de 36 comentários a favor ou contra a criação desta unidade federativa, inclusive com fortes argumentos sobre sua viabilidade ou não.
Para nossa surpresa, o artigo continua sendo muito acessado pelos leitores. E agora recebemos este interessante comentário do Sr. Otávio Barros da Silva:
Caríssimos,
Estado do Araripe ou Estado do Cariri?
Ao longo dos séculos a geopolítica nacional nunca foi questionada por nossos estudiosos.
Nossas unidades federativas vieram das Capitanias e Provícias, ainda no período colonial.
FATO ECONOMICO - São Salvador perdeu foro de Capital da colonia para o Rio de Janeiro devido os transporte do ouro em pó da viziinha Minas Gerais, no século XVIIII. Devido a proximidade das minas, o ouro dos Gerais passou a ser embarcado para Portugal pelo porto do Rio e não mais de Salvador.
FATO GEOPOLíITICO - O Rio de Janeiro perdeu sua condição de Capital, na beira mar, para Brasilia, no sertão brasileiro, exatamente para aproximar politico-administrativamente os territórios dos Estado.
Mas não se pensou em mapear um novo mapa do Brasil. As capitanias viraram Estados e os problemas sociais do distante interior se multiplicaram ao longo dos séculos.
O melhor argumento para os separatistas é mandar os anti-separatistas dar uma olhada nas cartas geográficas da Europa e constatar o grande número de unidades territoriais sli (estados, condados, províncias, departamentos, etc.).
Estado do Araripe ou Estado do Cariri? Sou filho de Ouricuri e, quando estudante no Recife, nos anos 60, ouvia de muito colegas cearenses a tese para se criar uma nova Unidade Federativa no sertão do Cariri.
No processo de ocupação territorial, Ouricuri sempre esteve ligado ao Cariri (Crato e Juazeiro), época em que o intercâmbio comercial era intenso entre o lado pernambucano e cearense, primeiro, em tropa de burro, depois, depois, nos mistos (caminhão com carroçaria improvisada para carga e passageiros).
No começo do século passado, nossos pais mandavam seus filhos estudar do Crato, para depois ingressar no ensino superior de Salvador (BA) ou Recife (PE).
Meu tio Muniz Falcão, filho de Ouricuri, foi colega de Miguel Arrais no Ginásio do Crato. Curiosidade histórica: Muniz foi governador de Alagoas e Minguel Arrais, de Pernambuco.
No mais, para tornar realidade do projeto separatista é preciso da união das cabeças pensantes (professore, estudantes e intelectuais) na área de Política, Economia e Ciências Sociais para formatar um projeto que não seja questionado pelos anti-separatistas.
Estado do Araripe?
Estado do Cariri?
Estado do Araripe ou Estado do Cariri?
Ao longo dos séculos a geopolítica nacional nunca foi questionada por nossos estudiosos.
Nossas unidades federativas vieram das Capitanias e Provícias, ainda no período colonial.
FATO ECONOMICO - São Salvador perdeu foro de Capital da colonia para o Rio de Janeiro devido os transporte do ouro em pó da viziinha Minas Gerais, no século XVIIII. Devido a proximidade das minas, o ouro dos Gerais passou a ser embarcado para Portugal pelo porto do Rio e não mais de Salvador.
FATO GEOPOLíITICO - O Rio de Janeiro perdeu sua condição de Capital, na beira mar, para Brasilia, no sertão brasileiro, exatamente para aproximar politico-administrativamente os territórios dos Estado.
Mas não se pensou em mapear um novo mapa do Brasil. As capitanias viraram Estados e os problemas sociais do distante interior se multiplicaram ao longo dos séculos.
O melhor argumento para os separatistas é mandar os anti-separatistas dar uma olhada nas cartas geográficas da Europa e constatar o grande número de unidades territoriais sli (estados, condados, províncias, departamentos, etc.).
Estado do Araripe ou Estado do Cariri? Sou filho de Ouricuri e, quando estudante no Recife, nos anos 60, ouvia de muito colegas cearenses a tese para se criar uma nova Unidade Federativa no sertão do Cariri.
No processo de ocupação territorial, Ouricuri sempre esteve ligado ao Cariri (Crato e Juazeiro), época em que o intercâmbio comercial era intenso entre o lado pernambucano e cearense, primeiro, em tropa de burro, depois, depois, nos mistos (caminhão com carroçaria improvisada para carga e passageiros).
No começo do século passado, nossos pais mandavam seus filhos estudar do Crato, para depois ingressar no ensino superior de Salvador (BA) ou Recife (PE).
Meu tio Muniz Falcão, filho de Ouricuri, foi colega de Miguel Arrais no Ginásio do Crato. Curiosidade histórica: Muniz foi governador de Alagoas e Minguel Arrais, de Pernambuco.
No mais, para tornar realidade do projeto separatista é preciso da união das cabeças pensantes (professore, estudantes e intelectuais) na área de Política, Economia e Ciências Sociais para formatar um projeto que não seja questionado pelos anti-separatistas.
Estado do Araripe?
Estado do Cariri?
Realmente é um assunto bastante polêmico! Agradecemos a participação!
Continuamos defendendo um nucleo projetado para abrigar sede de diversos equipamentos para a instalação de um estado. Na reportagem sobre o transito caótico de JN percebemos não ser possível que nosso atual centro receba as dimensões de centro de capital. Quem sabe um centro histórico, porém sem a preservação de prédios históricos. O municipio de JN é pequeno para projeto de tamanha envergadura. Precisa-se tirar territórios de Barbalha, MV, etc... Como aconteceu para criação de JN fundada pelo Padre Cicero.
ResponderExcluirJá trabalhei no São Gonçalo e atualmente trabalho no Sabiá/Gavião. Nestas áreas ainda há muito espaço disponível. E já que agricultura não é o forte de Juazeiro, poderiam implantar um centro administrativo, com a vantagem de estar próximo ao aeroporto. Seria um verdadeiro Novo Juazeiro, com ruas e avenidas planejadas e largas.
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