Certa vez no Colégio Contato de
Recife, onde estudei parte do antigo 2° grau (atual ensino médio) na década de
90, meus colegas decidiram organizar uma gincana. Uma das etapas desta gincana
era vestir a camisa de seu time de futebol em determinado dia da semana. Ao
chegar a ocasião, apareceram uniformes de Flamengo, Santos, São Paulo, dentre
tantos outros times importantes, e, claro, com a predominância absoluta dos
clubes pernambucanos.
Como
futebol para mim se resumia à seleção brasileira, eu não possuía camisa alguma.
Mas na mesma sala estudava meu primo daqui de Juazeiro. Ele “ousou” vestir a
camisa do desconhecido Icasa. Imaginem a gozação e a chacota! “Icasa? O que é
isto? Olha só que nome esquisito!” – falavam todos às gargalhadas.
Da
mesma forma, quando eu mencionava a nossa cidade, eles imaginavam que Juazeiro
possuía apenas a estátua do Pe. Cícero numa praça central com algumas casas em
volta! Não os culpo, pois as notícias relacionadas ao interior nordestino
sempre enfatizaram a seca e a miséria.
Contudo,
parte do interior se desenvolveu e se fez aparecer no cenário nacional. Hoje
muitos pernambucanos se dirigem a Juazeiro do Norte para estudar em suas
faculdades, para fazer compras em seu grande comércio, e até em busca de um
tratamento de saúde.
Embarcando
na carona do crescimento, o Icasa também conquistou projeção no futebol
brasileiro devido às suas participações na Série B. Agora dificilmente os
recifenses não conhecem o Verdão do Cariri, pois já encaramos e vencemos várias
vezes os três grandes times da capital: Santa Cruz, Náutico e Sport. Neste
momento, o Icasa faz ótima campanha e se encontra em 5° lugar na tabela de
classificação. Alguns torcedores sonham até com o acesso para a divisão
principal.
No
entanto, assim como Juazeiro deve se preocupar com suas deficiências de
infraestrutura, como a falta de saneamento e o gargalo no trânsito, o Icasa
precisa aproveitar a boa fase para incrementar seu patrimônio estrutural e de
organização, porque o edifício do sucesso só se sustenta com bons alicerces.
Juazeiro
do Norte e Icasa são espelhos um do outro, mesmo com limitações e deficiências,
conseguem superar todos os prognósticos contrários a partir de seus esforços
individuais e coletivos, resultando em manchetes positivas disseminadas para todo
o Brasil!
Paulo Leonardo Celestino
Parabéns ao nosso Verdão do Cariri, orgulho de ser Cearense, Orgulho de ser Juazeirense........... Mesmo que não chegue so acesso, ja é um time vencedor.
ResponderExcluirVimos o Icasa com tudo colocar em torno de 200 pessoas no último domingo no Romeirão. E obter uma renda de R$ 2.400,00. Muita gente se diz icasiano, mas não comparece nos jogos, e consequentemente não ajuda o clube. As principais receitas do futebol, são: 1- Televisão ( O Icasa tem cota); 2- Patrocinadores ( O Icasa não tem, por exemplo, o patrocínio da Caixa, o ASA de Arapiraca tem, poderíamos ter patrocinadores locais como Cajuína, Singer, Grendene, Nassau, etc...); 3- Rendas de bilheteria ( já comentamos), 4- Marketing (a marca ICASA está em alta pode-se vender mais produtos, ampliando a linha: camisas, jaquetas, bonés, chaveiros, etc...)
ResponderExcluirVamos torcer e vamos ajudar o Verdão, e para ajudar é preciso por a mão no bolso: pagar ingressos, apoiar o clube em todos os sentidos...
para quê ampliar o Romeirão, se a torcida não comparece? Como subir para Série A, se a CBF não vai deixar jogar no Romeirão, neste caso o Verdão teria que jogar no Castelão em Fortaleza-CE
ResponderExcluirRealmente se o Icasa conseguir a façanha de subir para a Série A não jogará um único jogo sequer no Romeirão. Quando tiveram a chance de ampliar o estádio, terminaram perdendo a verba. O governador prometeu construir um estádio novo, mas agora só pensará na Copa. A prefeitura não terá competência para realizar a ampliação em curtíssimo tempo!
Excluiro Salgueiro chegou a Série B mas não pode jogar uma só partida na cidade, adotarão Paulista-PE como sede. Mas a cidade se encarregou de corrigir esta falha e construir um novo estádio, JN têm um projeto que o ex-prefeito não teve competência de concretizá-lo e o atual não tem humildade de aproveitar o pouco trabalho desenvolvido pelo seu antecessor.
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