Coração da cidade. O local onde foi
dado o grito de liberdade de Juazeiro do Norte. Onde as famílias costumavam se
encontrar, a turma da terceira idade colocar o papo em dia, a juventude a
paquerar... A Babel nordestina em tempos de romaria. Esta é a nossa Praça Pe.
Cícero.
Nas últimas décadas, tem sido alvo de
inúmeras reformas. A cada prefeito novo, pelo menos 01 reforma sem o devido planejamento,
sem respeitar a tradição. Como resultado de caprichos pontuais, foi agredida e desconfigurada.
Desde estátuas gregas até pneus coloridos. Chegou-se a cogitar um estacionamento
subterrâneo! A praça símbolo de Juazeiro do Norte foi transformada em rato de
laboratório, vítima de várias experiências que não respeitaram o nosso
cotidiano e a nossa história.
Agora é anunciada uma nova reforma.
De acordo com o noticiário, pretende-se um resgate aos seus tempos áureos. A
praça recuperará sua configuração dos anos 60, assim como todo seu entorno
ganhará nova urbanização. Nosso Centro é um verdadeiro caos. Esgotos, trânsito
intenso, calor exacerbado por falta de arborização, locais públicos beirando a
cortiços, como o terminal intermunicipal.
Humanizar áreas outrora desgastadas é
uma tendência mundial. Juazeiro do Norte ganharia um grande centro de
convivência. Toda a população e os visitantes aguardam este resgate.
O coração da cidade sofre, mas ainda
resta um sopro de vida!
Paulo Leonardo Celestino
Gostei da ideia de arrancar o asfalto e colocar bloquetes. Pode até ser que amenize o calor. Sou contra o número indiscriminado de ambulantes e da venda de alimentos na praça sem nenhum disciplinamento.
ResponderExcluirFicará com uma paisagem mais humanizada. Como verdadeiro coração da cidade.
ExcluirA ideia de nostalgia deve acontecer com várias gerações, que já viram na praça um ponto de encontro com início de namoros que resultaram em casamentos e família. Hoje a prostituicao intristece a estas pessoas
ResponderExcluirCom o Shopping e polo gastronômico da Lagoa Seca, houve um apartaid na nossa sociedade que até então frequentavam aos mesmos lugares: ricos e pobres. Gosto mesmo da Rua São Paulo, na altura da Mercado Senhora Santana, outro polo que começou e sobrevive com muita dignidade
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